29 janeiro 2008

TGV

Antes de mais quero saudar os leitores e dizer que a minha ausência se deveu exclusivamente a problemas pessoais.
O Desenvolvimento está a chegar a Vendas Novas. Depois da indecisão mostrada pelo Governo na escolha do local que iria albergar o novo Aeroporto Internacional de Lisboa, e depois da decisão tomada, todos nós [vendasnovenses] podemos estar felizes com este projecto.
Pela primeira vez na vida o concelho, o desenvolvimento não irá ser sazonal, com períodos de muito desenvolvimento que se concretizam a cada quatro anos (sempre coincidentes com anos de Eleições Autárquicas). Este desenvolvimento, que devemos ao Governo Central e não à Autarquia, será incessante. Enquanto que a presença do Aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete irá fazer disparar a procura de terrenos nos concelhos próximos (Montijo, Palmela, Alcochete, Benavente e Vendas Novas), a passagem do TGV pode não trazer vantagens à partida. Mas traz.
O TGV, cujo traçado irá passar em Vendas Novas, ligará a cidade e o aeroporto de Lisboa a Madrid, construindo assim um corredor entre ambas as capitais. Corredor esse que se irá desenvolver mais do que as zonas exteriores a esse corredor. Mesmo que não pare em Vendas Novas, o TGV irá beneficiar a cidade de Évora (onde irá parar). Com o desenvolvimento da capital de distrito, será necessário melhorar as ligações desta a Lisboa por meio rodoviário bem como através da linha-férrea nacional.
Vendas Novas não será o concelho que mais irá beneficiar com a passagem do TGV. Quanto ao traçado que este deverá tomar dentro do concelho penso que, com o novo Aeroporto, novos traçados irão ser desenvolvidos e estudados, visto que os traçados que estão agora em análise por parte da Autarquia datam da “Época Ota”. É meu ponto de vista que o PCP e a Autarquia (desculpem o pleonasmo) querem, a todo o custo, tirar benefícios políticos da situação dizendo que não estão contra o TGV mas que é intenção do Governo comprometer o desenvolvimento da Cidade. Acho que, reforçando o que anteriormente disse, a Câmara está simplesmente a por a “carroça à frente dos bois” visto que protesta e alerta a população sobre expropriações que, a terem lugar, só acontecerão numa fase bastante posterior, uma vez que o traçado não é, de todo, definitivo.
Acabo afirmando que acredito verdadeiramente que o traçado vai ser alterado passando a Norte da Cidade – solução que julgo (não sendo técnico) mais adequada ao nosso Concelho.
Fica aberta a discussão…